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Sindicato dos Bancários de Ponta Grossa e Região

Demissões no Itaú geram comoção nas redes sociais: veja os principais relatos e a resposta do banco

16/09/2025
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O Itaú Unibanco, maior banco privado do Brasil, voltou a ser destaque após anunciar uma série de demissões que chamaram a atenção de todo o mercado financeiro e repercutiram fortemente nas redes sociais. Funcionários e ex-colaboradores compartilharam relatos emocionados, levantando debates sobre transparência, produtividade no home office e a forma como grandes instituições estão conduzindo suas estratégias de gestão. (Por Danilo Barboza)

Mas, para além desse episódio, o mundo das finanças segue cheio de novidades, oportunidades e mudanças que afetam diretamente a vida de quem acompanha de perto o setor bancário e de investimentos. E é justamente para mantê-lo sempre atualizado que o Alta Renda Blog prepara conteúdos exclusivos e análises aprofundadas.

Demissões no Itaú: entenda o impacto e os desabafos que tomaram conta das redes
Nos últimos dias, o Itaú voltou a ser centro das atenções no cenário corporativo brasileiro. Conforme já destacamos em nossa primeira nota, as demissões em massa realizadas pelo banco em setembro desencadearam uma onda de relatos emocionados no LinkedIn e em outras redes sociais.

Funcionários de longa data, profissionais em ascensão e até colaboradores com altas performances compartilharam experiências de surpresa, frustração e até abalo emocional com o processo de desligamento.

O que aconteceu?
Data das demissões: Segunda-feira, 8 de setembro.
Número estimado: Quase 2.000 funcionários desligados.
Motivo oficial: “Baixa produtividade no home office”, medida por softwares de monitoramento como o xOne.
Impacto: Comoção no LinkedIn, relatos que ultrapassaram 2 milhões de visualizações e forte repercussão no mercado de trabalho.

Relatos de funcionários

Ex-funcionário de 28 anos de casa:
Questionou se estava proibido de socializar com os filhos enquanto aguardava aprovações de sistemas lentos. Sua publicação recebeu mais de 5.000 curtidas.

Agente de negócios autista:
Atingia quase 200% das metas no setor de seguros.
Foi chamado para treinar colegas em outras agências.
Mesmo assim, foi desligado sob justificativa de “baixa aderência ao modelo remoto”.

Área de tecnologia:
Profissional de 15 anos de casa recebeu feedback negativo com acusações de ociosidade, mesmo já tendo comunicado períodos de baixa demanda.
Relata insônia e crises de choro por medo de perder o emprego.

O que diz o Itaú
O banco afirma que:
  • O processo foi criterioso e individualizado.
  • Líderes receberam treinamento para conduzir demissões com acolhimento e sensibilidade.
  • 60% do quadro de colaboradores segue em modelo híbrido ou remoto.
  • O monitoramento respeita a LGPD, sem captura de tela, áudio ou vídeo.
  • As métricas consideraram até 1h45 de pausas diárias, além do almoço.
  • Em áreas analisadas, havia diferença clara entre média de produtividade (72%) e índices dos demitidos (27% a 37%).
Percepção dos ex-funcionários
  • Muitos só entenderam o motivo da demissão após ler relatos de colegas nas redes.
  • Acusam o banco de aplicar um “layoff disfarçado”.
  • Alguns afirmam que estavam em vias de promoção ou batiam metas com frequência.
  • Gestores teriam demonstrado dificuldade em explicar os desligamentos durante as reuniões.
Clima interno

Entre os que permaneceram no banco:
  • Há relatos de temor e incerteza.
  • Funcionários afirmam sofrer pressão psicológica com feedbacks negativos.
  • Parte teme impactos em futuras promoções por registros internos de “ociosidade”.
Quadro resumo: versão do banco x relatos de funcionários


Conclusão
O episódio das demissões no Itaú mostra como a relação entre trabalho remoto, monitoramento digital e gestão de pessoas ainda é um desafio para grandes corporações. Enquanto o banco defende um processo criterioso e técnico, os relatos dos funcionários revelam um lado humano marcado por incertezas, frustrações e impactos emocionais.

Esse caso reforça a importância de se discutir novos modelos de trabalho e como eles podem ser aplicados de forma justa e transparente, preservando a confiança entre empresas e colaboradores.

Para quem acompanha de perto o universo financeiro, é essencial estar atento não apenas às movimentações de mercado, mas também ao impacto humano que decisões corporativas trazem para milhares de famílias. (Fonte: Alta Renda Blog)

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