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Sindicato dos Bancários de Ponta Grossa e Região

Nubank volta a superar Itaú e é a segunda empresa mais valiosa do Brasil

10/09/2025
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Fintech fechou o pregão desta quarta-feira valendo US$ 74,5 bilhões na Nyse (Por Altamiro Silva Junior (Broadcast)) - Foto: Divulgação/Nubank -

O Nubank voltou a ser o banco mais valioso da América Latina, superando o Itaú Unibanco em valor de mercado após subir 5% esta semana e 25% nos últimos 30 dias, embalado por resultado trimestral acima do previsto e melhora de recomendações para as ações da fintech de vários bancos. O banco digital fechou o pregão desta quarta-feira valendo US$ 74,5 bilhões na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), o equivalente a R$ 404 bilhões pelo câmbio desta terça-feira.

O Itaú fechou o dia na B3 avaliado em R$ 387 bilhões. Com esse valor de mercado, o Nubank é a segunda empresa mais valiosa do Brasil, atrás apenas da Petrobras, avaliada em R$ 418 bilhões na B3, e supera a Vale, com valor de R$ 255 bilhões. Comparado com seus pares, no mundo, o banco ainda perde, embora por pouco, para o inglês Revolut, que foi avaliado este mês em US$ 75 bilhões em uma venda privada de ações para os funcionários, segundo o Financial Times.

O Nubank divulgou balanço em 14 de agosto, com lucro recorde no segundo trimestre e acima das projeções dos analistas. Desde então, cinco bancos melhoraram recomendações para a fintech - Itaú BBA, BTG Pactual, Citi, Bradesco BBI e Santander. Este último era um dos poucos que ainda tinha a recomendação de venda para a fintech, agora elevada para neutro. Já o Citi deu o maior passo, subindo a recomendação do Nubank de venda para a compra. Além deles, o Bank of America não melhorou a recomendação, que segue em neutra, mas elevou o preço-alvo para 2026, para US$ 16,00.Desde o balanço, o papel acumula alta de 31% na Nyse.

Antes dos números, o temor era de que o ambiente de juros elevados e economia fraca pudesse piorar os resultados do Nubank. Mas o resultado não confirmou esse temor. Como ressalta o analista do Bank of America, Mario Pierry, após o balanço, o mercado ficou animado com margens em expansão da fintech após três trimestres consecutivos de queda e tendências benignas para a qualidade dos ativos de crédito. A inadimplência mostrou estabilidade.

A fintech fechou a terça-feira em Nova York cotada em US$ 15,46, perto da máxima histórica do papel, batida em 11 de novembro do ano passado, quando fechou perto dos US$ 15,90.

Big Five
Para o Morgan Stanley, o Nubank pode valer US$ 100 bilhões até 2026.Para o diretor da Fitch Ratings, Pedro Carvalho, especializados em fintechs, o Brasil brasileiro está mais maduro para as fintechs quando se compara com outros mercados do mundo, não só em tamanho mas com várias dessas empresas já dando lucros, ficando mais bem posicionadas que alguns de seus pares internacionais. “Na própria América Latina, o Brasil está alguns anos a frente”, disse.

Nubank, C6, PicPay, Neon e Inter são os cinco grandes bancos digitais do país, ressalta o analista. Só o roxinho, tem 107 milhões de clientes no país, 122,7 milhões no mundo. O Nubank foi o último a abrir o capital, em dezembro de 2021. Excluindo o Inter, já listado em Nova York, a dúvida agora é quem será o próximo a abrir o capital. “O mercado está esperando ansiosamente novos participantes [lançarem ações] para ter referência”, disse o analista da Fitch. (Fonte: Estadão)

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