O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) determinou que o Banco Bradesco devolva R$ 500 mil a uma empresa de táxi aéreo de Anápolis, na Região Metropolitana de Goiânia. O valor havia sido transferido de forma fraudulenta em 2022, por meio de um computador não registrado pela companhia junto à instituição financeira. (Por Juliano Gianotto) - foto Paulinho Costa feebpr -Durante o processo, segundo apurou o G1, foi realizada uma perícia técnica que apontou falhas nos mecanismos de segurança do banco. O laudo concluiu que a instituição não conseguiu impedir uma movimentação considerada atípica. A decisão foi assinada pela juíza Francielly Faria Morais, da 3ª Vara Cível de Anápolis.
Na sentença, a magistrada destacou que cabe ao banco implementar sistemas capazes de identificar e bloquear transações suspeitas, principalmente quando envolvem valores elevados. “A instituição financeira, ao possibilitar a transferência bancária de expressivo valor, tem o dever de desenvolver mecanismos de segurança que identifiquem e obstem movimentações fraudulentas”, escreveu.
O advogado da empresa, Fabrício Pereira de Souza, afirmou que os proprietários buscaram a Justiça após sucessivas tentativas frustradas de resolver o caso diretamente com o banco. Segundo ele, a fraude chamou atenção porque o dinheiro saiu de uma conta empresarial do Bradesco para outra conta também dentro da mesma instituição. Pouco tempo depois, a empresa beneficiada encerrou as atividades e sacou toda a quantia.
Apesar de ainda caber recurso, o advogado avalia que o Bradesco dificilmente irá contestar a decisão.
“Nos autos, o próprio banco admitiu que a transação foi feita por meio de equipamento não identificado e com endereço de IP de outro estado, fatos que reforçam a conclusão da perícia”, disse. (Fonte: Aeroin)
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