Os réus teriam cometido fraude contra credores por meio de aluguel de cédulas de produto rural - foto reprodução - O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) condenou um grupo de sete diretores do extinto Banco Santos a ressarcir R$ 3 bilhões, em virtude de um prejuízo causado à instituição. Os réus teriam cometido fraude contra credores por meio de aluguel de cédulas de produto rural.
O juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho assinou a decisão no dia 25 de julho. Confira os sete nomes que devem pagar a quantia:
- Abner Parada Junior;
- Márcio Daher;
- André Pizelli Ramos;
- Clive José Vieira Botelho;
- Antonio Rubens de Almeida Neto;
- Carlos Endre Pavel; e
- Francisco Sérgio Ribeiro Bahia.
O grupo também terá de pagar R$ 5 milhões por honorários advocatícios. A decisão diz que o montante deve ser dividido entre os réus (cada pessoa deve pagar R$ 428 milhões pelo ressarcimento e R$ 714 mil pelos honorários).
Caso alguém deixe de pagar, a dívida deve ser assumida pelo restante do grupo.O Banco Santos declarou falência em 2005. O banqueiro Edmar Cid Ferreira, dono da instituição, contestou o processo durante 19 anos. Cid Ferreira faleceu em janeiro de 2024.
Família de Cid Ferreira acusa administrador judicial do Banco Santos de favorecer parentesA família do empresário morto acusou, no dia 3 de junho deste ano, o administrador judicial do Banco Santos, Vânio Aguiar, de usar o pagamentos dos credores para favorecimento pessoal e familiar. Os valores gastos em março e abril passam dos R$ 250 mil.
O corpo jurídico da família também acusou Aguiar de receber R$ 100 mil por serviços vinculados à gestão do que sobrou do banco. O valor foi pago além dos R$ 175 mil por mês, determinado pela Justiça para custear a administração judicial.
Vânio Aguiar opera a dívida do banco desde 2005 — quando a empresa declarou falência. Atualmente, o caixa da companhia tem um pouco mais de R$ 336 milhões. Durante as quase duas décadas, os credores receberam R$ 2,6 bilhões. (Fonte: Revista Oeste)
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